"Meu trabalho atua para liberar um determinado potencial já presente em coisas e situações. Neste sentido, minhas propostas são apropriadas e transformadas pelo contexto. Em algum lugar deste processo, os limites entre sujeito e objeto se confundem e o agenciamento de coisas ou sistemas se torna explícito. Chão comum utiliza este mecanismo.
A obra é uma pequena ação em um sistema de produção e circulação de imagens que é absorvido por outro sistema. Por meio de uma mudança de foco e repetição das imagens de uma conquista científica, ela se torna uma alegoria do fracasso e do vazio de uma postura ideológica.
De que modo um território comum é uma questão relevante em uma sociedade (des)estruturada por ganhos de propriedade e perdas sociais?"
Tiago Romagnani Silveira em depoimento à PLATAFORMA:VB (outubro 2013)