"VIVE LE CAPITAL trata da relação de amor e ódio com o dinheiro. A trama gira em torno do protagonista, um tipo de Wall Street que diz ter perdido milhões, e de bailarinos que respondem a seu solilóquio com comportamentos transgressivos. Três deles viajam no tempo de Cosimo De Médici, visitam as raízes do nosso sistema bancário, e homenageiam a Revolução Francesa ao incorporar John Law, o primeiro conspirador da história a ter causado a falência de Luis XIV.
As referências para VIVE LE CAPITAL incluem transcrições e documentos do julgamento do Banker’s Trust — proprietário do edifício localizado em Wall Street, 14. A Comissão de Marcos Históricos de Nova Iorque concedeu status de marco histórico ao edifício, e o prédio aparece no documentário de curta-metragem, Manhatta, de Paul Stand, realizado em 1921.
O livro A Ascensão do Dinheiro — uma análise da história das finanças — inspirou a viagem no tempo para o período dos Medicis e a época da Revolução Francesa.
Eu incorporei trechos do livro Commonwealth, de Hardt e Negri, ao roteiro. A influência do Butoh também foi importante. Trata-se de uma forma de movimento no Japão do pós-guerra que desafiava a tradição e incorporava temas ocidentais à cultura japonesa.
Finalmente, o filme Die Rothschilds, aparece brevemente em uma das cenas do meu trabalho. Este filme de Propaganda Nazista aponta a família Rothschild como responsável por alterar o resultado da Batalha de Waterloo."
Orit Ben-Shitrit em depoimento à PLATAFORMA:VB (outubro 2013)