THE SKIN OF LABOUR

2016
Adrián Balseca
publicado em 25.09.2019
última atualização 25.09.2019

Meu interesse é justapor fontes tradicionais e não associadas do conhecimento, colaborando com diferentes atores, oriundos de disciplinas e origens particulares diferentes, como engenheiros, cientistas, líderes comunitários e biomecânicos locais, ou especialistas no desenvolvimento comunitário, e uni-los em torno de um objetivo comum, ao lidar com...


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Meu interesse é justapor fontes tradicionais e não associadas do conhecimento, colaborando com diferentes atores, oriundos de disciplinas e origens particulares diferentes, como engenheiros, cientistas, líderes comunitários e biomecânicos locais, ou especialistas no desenvolvimento comunitário, e uni-los em torno de um objetivo comum, ao lidar com conceitos de energia e tecnologia. Estou tentando apagar os rótulos de categorias predefinidas como "high tech" e "low tech", usando no meu trabalho metodologias que unem essas diferentes disciplinas e perspectivas.

A energia em si e suas realizações precisam ser redefinidas depois da Segunda Revolução Industrial. Penso que as práticas artísticas de hoje, inscritas em um contexto neoliberal, precisam lidar com seus próprios desperdícios e sobrecargas de energia. Quase todos os meus trabalhos começam como um projeto de pesquisa que buscam associar histórias específicas ao materialismo histórico, acrescentando camadas de complexidade a uma estrutura temporal não muito identificável, deixando claro que lidar com a história é político. Minha obra visa a uma determinada historiografia e a configuração dessa historiografia, como um fato político. Meu interesse é criar narrativas incertas, que criem dúvidas em torno das narrativas históricas estabelecidas. 

Com isso, refiro-me aos modos como nos relacionamos com discursos de Estado e nacionalidade como lugares confortáveis. Sempre desconfiei dos discursos pré-elaborados pelo Estado – o que eles mostram e o que realmente ocultam. A própria construção de um perfil identitário como uma única “identidade central”, ou uma “identidade nacional” como um todo, é bastante problemática para mim. Em alguns dos meus trabalhos, é possível ver algumas identidades locais muito específicas, que realmente se afastam daquilo que o Estado equatoriano deseja projetar e desenvolver como sua própria cultura.

Adrián Balseca em depoimento à PLATAFORMA:VB


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Dados técnicos

2016 | Instalação composta por filme 16mm (9’30’’) e jornal

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Exploração de Borracha na Amazônia Equatoriana

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