"Tomorrow Everything Will Be Alright, enquanto narrativa, é uma conversa que acontece durante uma noite entre duas pessoas. Uma conversa inspirada em salas de bate-papo online, apesar de não ocorrer num computador, mas em uma máquina de escrever analógica. O público vê, de repente, uma mensagem aparecer no papel e vê que o personagem principal...
"Tomorrow Everything Will Be Alright, enquanto narrativa, é uma conversa que acontece durante uma noite entre duas pessoas. Uma conversa inspirada em salas de bate-papo online, apesar de não ocorrer num computador, mas em uma máquina de escrever analógica. O público vê, de repente, uma mensagem aparecer no papel e vê que o personagem principal do filme está datilografando uma resposta. Está é uma solução impossível na realidade, um fenômeno além do real. Eu não queria que o personagem principal que está datilografando falasse, pois não queria que a conversa fosse o centro do filme. Queria alocar esse diálogo entre algo que fosse real e algo não-real: Seria um diálogo dentro da cabeça de alguém com um amante imaginário, um amante antigo, ou seria um autor escrevendo um script? Ao mesmo tempo, a obra é um tributo a estórias de amor e filmes. No entanto, foi um desafio não trabalhar com atores, porque na tradição das histórias de amor você sempre se identifica com esse ou aquele ator (Sophia Loren ou Clark Gable, por exemplo). Eu não queria que o público associasse personagens com atores, queria que o público se idenficasse de uma outra forma."
Akram Zaatari em depoimento à Associação Cultural Videobrasil - Setembro de 2016
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